Sunday, August 27, 2006

Nova história da minha autoria!

Enfin volto a publicar outra história da minha autoria, ao fim de tanto tempo.
Espero que gostem!


Henrique!

O rei e o Sábio disfarçado


Um dia, numa cidade perdida no Mundo, uma família de Reis, abastada em bens, senhores das suas regras, a quem pertencia um enorme Reino, vivia pensando que o mundo lhes pertencia, sem sequer terem saído do seu próprio Reino, apesar do Reino ser grande, não era suficientemente grande para conhecerem o mundo. Eram auto-suficientes, pois tinham vinho das suas próprias colheitas, tinham gado, tinham um riacho enorme onde baloiçavam peixes de qualidades várias ao sabor da corrente. Tinham tudo, nada lhes faltava. Talvez por isso a ideia do pertence do mundo.
No mundo passavam-se coisas tremendas, das quais os Reis nem sonhavam: fomes, pestes, guerras…
Certo dia, chegou no vapor um senhor sábio, entendido nas matérias mais profundas da ciência humana, dominava os problemas do Mundo...
Chegou, com uma mala velha, sapatos por engraxar, meio empoeirados pelos caminhos térreos que havia atravessado, com umas calças velhas, e um casaco amarrotado.
Ao ver tal figura, a vizinhança não tardou a alertar os Reis de tal transeunte que por ali passava pedindo hospitalidade por parte do povo. Uma família acolheu-o com cuidado. Deu-lhe comida, roupa lavada, e tecto, que apesar de ser uma família humilde, lhe pôde dar aquilo que este sábio esperava. Ao saber tal notícia o Rei, com pena deste pobre homem convidou-o para um jantar, para o conhecer melhor. Nem o Rei, nem as pessoas da aldeia, sabiam que este homem, que aparentava ser pobre, era rico em inteligência e em espírito, um sábio inigualável. Sem se saber como, nem porquê, o Rei simpatizou com este homem e convidou-o para um banquete em casa dele.
O sábio, recebeu em casa onde morava um convite formal, escrito pelo Rei, onde o Rei o convidava para o dito banquete no seu Palácio. O sábio, e esse, na verdade era o seu segredo, era dar a conhecer ao Rei o Mundo lá fora. Fora das quatro paredes do Palácio, fora dos 200 hectares que possuía. E assim aceitou o convite.
O convite dizia: Caro Senhor, gostaria de terá a amabilidade de falar consigo pessoalmente, soube que pára por esta zona e gostaria de o conhecer, espero por si às 20:00 em ponto, no dia 3 de Março, para nos reunirmos para um banquete abastado no Palácio do meu Reino.
No dia combinado, à hora combinada, lá estava à porta do palácio, o homem pobre, por quem o rei esperava.
A conversa durou umas poucas horas, mas após terem falado à vontade, o rei percebeu que havia algo de diferente neste homem que ali diante dele se encontrava, por isso convidou-o para se albergar no Palácio Real, em troco de todas as noites este homem lhe contar histórias sobre o mundo.
No outro dia, bem de manhã, estaria o sábio à porta da Palácio para ser albergado.
Nessa mesma noite, o rei ficou deliciado com as histórias que este transeunte lhe trazia.
Certo dia, e após durante um mês este homem lhe ter contado as maravilhas do Mundo este decidiu contar o lado negro do Mundo, a parte da vida que o rei desconhecia e que pensava dominar.
Durante uma semana o homem contou-lhe histórias horríveis, que o Rei, dia após dia, ficava mais deprimido.
Num dia de Domingo, onde chovia a cântaros, o sábio acordou com um grande alarido no Palácio. O rei, depois de ter ficado tão deprimido, deixou de ter a alegria em viver, e nessa manhã o rei suicidou-se, deixando a rainha tão destroçada que morreu com ele no profundo desespero.
Nisto, a população unida, após esta trágica notícia, decidiu, que o herdeiro do trono seria este sábio inigualável, que sem ser o seu objectivo, matou o rei com o mal do Mundo. E a partir desse dia, tanto o Reino, como o país, baixou-se, perante tal personalidade, proclamando-o como Rei do Reino de além fronteiras! O novo Rei, com a sua sabedoria, combateu a desgraça no seu país e no Mundo, sendo uma pessoa sempre honesta e trabalhadora, lutadora dos princípios de uma vida melhor!

Monday, August 07, 2006

Informo que...

Da minha autoria, nasceu mais um blog:

www.cronistabematento.blogspot.com

Espero que gostem!!!

Já está disponivel nos links deste Blog...

Saturday, February 18, 2006

Propostas de leitura:

1- A cidade dos deuses selvagens, Allende, Isabel - editora: DIFEL - 15 euros

2- Romeu e Julieta, Shakespeare, William - editora: Shakespeare - 8.93 euros.

3- O velho e o Mar, Hemingway, Ernesth - editora: Livros do Brasil - 9.00 euros

4- O velho que lia romances de amor, Sepúlveda, Luis - editora: ASA - 9.00 euros

5- Patagónia Express, Sepúlveda, Luis - editora: ASA - 9.00 euros

6- História da Gaivota e do Gato que a ensinou a Voar, Sepúlveda, Luis - editora: ASA - 9.00 euros

7- O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá, Amado, Jorge - editora: Dom Quixote - 5.99 euros

Propostas de leitura
A partir de hoje, neste blog, irá existir um espaço dedicado a todos os leitores que andem à deriva.
Periódicamente serão apresentadas várias propostas de leitura para aguçar a vontade de ler, não só ao público jovem como também ao público graúdo, pois todas as propostas serão de agrado geral.

Tuesday, January 31, 2006

EFEMÉRIDE
A
WOLFGANG AMADEUS MOZART



MOZART
Wolfgang Amadeus Mozart, nasce em Salzburgo, Áustria, no dia 27 de janeiro de 1756. Cresceu e viveu na corte como organista, violinista e compositor.
Salzburgo era a sede Arcebispal e com longa tradição musical.
Leopoldo, o pai de Amadeus, foi membro da capela do Arcebispo da cidade, compositor, músico e autor do tratado sobre a arte de tocar violino, grande talento de renome. Filhos e netos de músicos, Amadeus e a irmã Maria Anna vivem, desde muito cedo, rodeados da música.
Ao ver que o filho revelava, desde muito cedo, um extraordinário talento musical, o pai de Amadeus abandonou todas as ambições para dar a conhecer, educando-o e orientando-o nas viagens que faz com ele e com Maria Anna, a filha mais velha que tocava cravo. Entre os seis (6) e os quinze (15) anos de idade por França, Inglaterra, Holanda, Itália, Viena, e outras cidades austríacas.
O pai de Amadeus ensinou-o a tocar violino, instrumentos de tecla, teoria musical, latim e outra disciplinas académicas.

Sunday, January 29, 2006

Amadeus Mozart e a sua família

Aos quatro anos, já Wolfgang tocava cravo. Aos cinco anos começou a compor. Em 12 de Janeiro de 1762, o pai de Amadeus parte para Munique com os dois filhos, iniciando assim uma série de viagens com um sucesso extraordinário nos concertos do menino prodígio e da irmã, mas que se tornam muito duras para com as duas crianças, que adoecem frequentemente.
Amadeus apresenta-se pela primeira vez ao público com cinco anos de idade, no dia 1 de Setembro de 1761, tocando obras compostas por si.
Enquanto criança, Amadeus improvisava nas teclas, tocava piano com um pano a cobrir o teclado e lia a música difícil à primeira vista, causando a admiração da realeza, da nobreza e do público em geral.
Aos treze anos, Amadeus era já compositor e mestre de capela. Em Itália, o papa concede-lhe o título de de cavaleiro da Ordem da Espora Dourada e a Sociedade Filarmónica de Verona o de mestre da Capela Honorário.
Em Milão, no dia 26 de Dezembro de 1770, dirige a sua primeira grande ópera ( MITRIDATE, RÈ DI PONTO )à frente de uma orquestra de setenta músicos e de um grupo ilustre de cantores.
A música que Amadeus compõe é tanta, que nas suas cartas que envia à irmã, chega a referir que está com os dedos doridos de tanto escrever.

Depois das suas viagens, o grande músico regressa a Salzburgo, onde consegui emprego como violinista, compondi inúmaras obras para violino e viola, serenatas orquestrais, sinfonias, concertos, óperas e muito mais.
Amadeus foi amigo de Johann Sebastian Bach, deixando-se influenciar pela sua música.
Em Viena, conheceu Joseph Haydn, a quem dedicou seis quartetos de corda ( em 1785, entenda-se ).
( Na foto à direita encontra-se o pai de Amadeus, Leopoldo, a irmã Maria Anna e o próprio Amadeus Mozart)


VIDA DE AMADEUS MOZART


Enquanto jovem, Amadeus trabalhou para o arcebispo de Salzburgo, onde foi tratado como um criado.
Revoltado, abandonou a sua terra e foi viver para Viena. Nesta cidade, o seu nome começou a ser respeitado como compositor de óperas, vivendo, no entanto, com dificuldades.
No dia 3 de Julho de 1787, morre, em Paris, a mão de Amadeus que o tinha acompanhado a pedido do pai.
Em 1777, Amadeus viajou para Paris, passando por Mennheim, onde se apaixonou pela soprano Aloysia Weber, a segunda de quatro filhas de um músico profissional, mas acabando por se casar com a terceira, Constanze Weber ( que estudava música ), no dia 4 de Agosto de 1782.
Depois de algum tempo em Paris, onde continuou a compor, Amadeus regressa a Salzburgo para o serviço do arcebispo local.
Em Julho de 1781, foi-lhe recusado o pedido de um lugar melhor, acabando por se demitir e se tornar músico por conta própria em Viena, mantendo-se assim até à sua morte ( dez anos mais tarde ).
Afim de evitar a ida do compositor para Inglaterra, o Imperador concedeu-lhe uma pequena pensão.
Parece que o esforço de tantas viagens e de todo o espectáculo público envolventetenha afectado a constituição física do músico e contribuído para a sua morte prematura.

Enq
uanto jovem, Amadeus trabalhou para o arcebispo de Salzburgo, onde foi tratado como um criado.
Revoltado, abandonou a sua terra e foi viver para Viena. Nesta cidade, o seu nome começou a ser respeitado como compositor de óperas, vivendo, no entanto, com dificuldades.
No dia 3 de Julho de 1787, morre, em Paris, a mão de Amadeus que o tinha acompanhado a pedido do pai.
Em 1777, Amadeus viajou para Paris, passando por Mennheim, onde se apaixonou pela soprano Aloysia Weber, a segunda de quatro filhas de um músico profissional, mas acabando por se casar com a terceira, Constanze Weber ( que estudava música ), no dia 4 de Agosto de 1782.
Depois de algum tempo em Paris, onde continuou a compor, Amadeus regressa a Salzburgo para o serviço do arcebispo local.
Em Julho de 1781, foi-lhe recusado o pedido de um lugar melhor, acabando por se demitir e se tornar músico por conta própria em Viena, mantendo-se assim até à sua morte ( dez anos mais tarde ).
Afim de evitar a ida do compositor para Inglaterra, o Imperador concedeu-lhe uma pequena pensão.
Parece que o esforço de tantas viagens e de todo o espectáculo público envolventetenha afectado a constituição física do músico e contribuído para a sua morte prematura.


As últimas obras de Amadeus Mozart


A última obra que Amadeus Mozart compôs, foi um REQUIEM ( canto fúnebre ), encomenda que considerou como pronúncio da sua morte e que deixou inacabada. Morreu na miséria, vítima de febre tifóide, no dia 5 de Dezembro de 1791, deixando a mulher e dois filhos. O seu funeral foi bastante modesto. Transportado num carro de fúnebre de terceira classe e num dia de grande tempestade de neve, os poucos que o acompanharam até ao cemitério de S. Mark tiveram de o abandonar enquanto iam a caminho, permanecendo até hoje em sepultura desconhecida, por ter sido depositado numa vala comum. Com a cultura musical universal, Amadeus Mozart foi genial e extraordinário em todos os géneros de composição. a ópera que mais êxito obteve até à sua morte foi O RAPTO DO SERRALHO ( ópera cómica de ambiente oriental e com diálogo falado ). Outras óperas suas só foram divulgados mais tarde. Para ganhar dinheiro, Amadeus Mozart também teve de dar concertos públicos e muitas lições, acabando por morrer muito novo, cansado de tanto trabalho: em pouco mais de 35 anos de vida, Wolfgang Amadeus Mozart, produziu mais do que outros compositores dotados, que viveram até aos 80 anos.



CONCLUSÃO


Sobre Mozart, Richard Strauss escreveu: " O nascimento da melodia de Mozart é a manifestação da alma humana, procurada por todos os filósofos ".
Algumas frases que se tornam famosas resumem o melhor de Mozart:
" Juro-lhe, pela minha honra, que o seu filho é o maior compositor que conheço, quer de nome, quer pessoalmente " ( Haydn a Leopold Mozart ).
" O génio mais prodigioso elevou-o acima de todos os mestres, de todas as artes e de todos os tempos " ( Wagner ).
" Deve existir uma relação directa e muito especial entre Deus e este homem " ( autoria desconhecida ). " Em Mozart, pressinto uma arte que não encontro em nenhum outro " ( Barth ).

FIM

Wednesday, October 19, 2005

Crónica sobre a comunicação social sensacionalista





Todos nós sabemos que a televisão é o consumo diário mais usada em Portugal, senão vejamos: Quando passa um jogo de futebol, uma telenovela ou o jornal da noite toda a gente se pega ao televisor esperando pelo seu programa. Aliás não é para mais, a TV anda cada vez mais sensacionalista, os diários jornalísticos usam e abusam dos recursos expressivos, a tal modo de aterrorizar uma simples gripe, que não passou de um falso alarme, ou de um acidente que não passou de um simples ferido e onde se falou em mortes ou coisas do género.
São estas simples notícias que fazem com que o espectador se agarre ao televisor para ver o que não há para ver... por isso não admira que haja tantos “fãs” da TV , e da subida de audiências que se vem a verificar ao longo de cada ano.
Claro que a TV também tem coisas boas, como os programas de cultura geral, ou os filmes que fizeram furor em anos passados, ou até mesmo aqueles programas que decifram uma chave que indicará o caminho para se ser milionário e outros.
Se bem que cada um de nós deva dedicar mais tempo à leitura ou a outras coisas que induzam a um maior conhecimento.
Não se deixem enganar por aquilo que a comunicação fala. Mas há que destinguir o bom do mal
.

Uma história da poluição

Querido Diário!

Hojé é certo que será o último dia da minha vida.
Deixo-te esta página para te recordares de mim sempre que tiveres saudades minhas.
Hoje de manhã, ao sair de casa para ir para alto mar comer o meu pequeno almoço, depois de ter enfiado a cabeça dentro de água, senti algo de estranho a colar as minha asas ao corpo. Receei o pior, porque já ouvira outras gaivotas contarem o que tinha sucedido à irmã ou à prima... que também em alto mar , tentando comer foram apanhadas por aquilo e que lhes tinha sido fatal.
Para aqui chegar foram grandes as dificuldades que atravessei, pois estava em alto mar, envolta daquela substância repugnante e mal cheirosa, por isso impossibilitada de levantar voo.
Por sorte, um barco que por ali passava ao embrenhar naquela coisa, parou mesmo em frente a mim.
Com muito esforço consegui esconder-me dentro do barco sem ser descoberta. Esperei muitas horas, até que eles conseguiram pôr o motor a trabalhar, onde rumaram para terra e eu pé ante pé aqui consegui chegar.
E aqui estou eu, impregnada disto, por culpa do inferno dos mares. Julguei ao menos que o Homem fosse mais respeitador e atencioso, mas vi que me enganei, eles não se amam, porque se eles se amassem não fariam o que fazem e eu não estava assim.
Mesmo assim me despeço deles e de ti! Obrigado por me acompanhares sempre!

Tua querida Loanta... a gaivota
que te adora.

Sunday, October 09, 2005

Recursos Bibliográficos

Os recursos bibliográficos que que deram um contributo a este Trabalho foram:

- Revista Visão "especial 30 anos" nº. 580, publicado no dia 15 de Abril de 2004.

Sites visitados para recolha de informação:

&

Conclusão do trabalho escrito

Em jeito de conclusão, verifiquei ter atingido todos os objectivos que havia delineado aquando do início do trabalho.
Como tal, espero ter trabalhado o imprescindível que um "BOM PORTUGUÊS" não poderia deixar de saber.
Com este trabalho fiquei a apreciar mais ainda esta revolução ímpar no mundo, que não acabou numa guerra civil, pois o número de baixas foi reduzido (na revolução de 1974, entenda-se).
No entanto tenho plena consciência de que a luta pela liberdade continua, sem dúvida.
As gerações futuras deverão recordadar esta data para que esta História jamais retroceda!

Espero que tenham gostado deste "cheirinho" da História Portuguesa, e os meus sinceros agradecimentos por a terem lido.
Por tudo, um grande Obrigado!

Para todos uma informação

Para que possam aceder às biografias de todos os implicados na revolução, basta que com o botão esquerdo do rato, primem em cima de todos os nomes sublinhados, na ordem cronológica!!!